A Catarina tem 39 anos e procurou-nos em situação limite. Uma depressão grave, ideação suicida e infanticida e incapacidade de prestar cuidados à filha menor. Encontrava-se em situação de baixa médica há vários meses, com a iminência de ficar sem rendimentos e sem esperança no futuro. Atualmente encontra-se clinicamente estável, com rotinas adaptadas às suas limitações e a trabalhar.

Tal como com a Catarina, ajudamos pessoas a adaptarem as suas rotinas às suas necessidades e dificuldades, mantendo rotinas satisfatórias e capacidade de trabalhar de forma produtiva e positiva.

O João tinha 30 anos quando a família nos procurou. Com um diagnóstico de fobia social, sem sair de casa há 5 anos, sem amigos, emprego e um projeto de vida, a intervenção de psicologia e terapia ocupacional foi decisiva para uma recuperação de autonomia e felicidade do João. Depois de 3 anos de intervenção, muitos avanços, retrocessos, dedicação e trabalho, o João tem uma vida organizada e preenchida, com contactos sociais, um emprego e até uma relação amorosa.

Tal como com o João, ajudamos pessoas a desenvolverem e cumprirem um projeto de vida como integração no mundo do trabalho, ingressão em cursos profissionais de forma a aumentar competências e escolaridade.

A Joana tinha 15 anos quando a família nos procurou, vinha de uma alta hospitalar psiquiátrica com duas tentativas de suicídio anteriores. Uma história de vida difícil, sem o pai presente vivia com a mãe. Recentemente, tinha perdido alguém muito próximo através do suicídio. A mãe estava tão cansada que reconhecia já não ter capacidade para ajudar mais a filha e vivia no medo constante de não ter capacidade de a proteger de si própria. Em resultado da colaboração do nosso serviço com outras respostas da comunidade e a pedopsiquiatria do SNS, a Joana integrou uma resposta social para jovens com cuidados 24h por dia e adequados às suas necessidades.

Tal como com a Joana, ajudamos pessoas a procurarem e integrarem respostas sociais adequadas às suas necessidades, a estarem seguras e a terem mais qualidade de vida.

O Rodrigo tem 6 anos. Os pais procuraram os nossos serviços de Terapia Ocupacional, devido à dificuldade do Rodrigo em permanecer breves minutos no mesmo sítio, assim como dificuldades de motricidade fina.

Na avaliação detetou-se ainda dificuldade na perceção visual. Ao fim de alguns meses, com terapias semanais, verificaram-se avanços significativos no desenvolvimento do Rodrigo. Se antes, este menino desenhava a figura humana e caracteres de forma invertida e apresentava dificuldade em reconhecer objetos em ilustrações com maior ruído visual, atualmente o Rodrigo consegue corresponder ao esperado para a sua idade.

Tal como com o Rodrigo, as nossas terapias promovem competências e a autonomia de cada criança em diferentes contextos, facilitando também a entrada no ambiente escolar.

Depois de observar a mudança de vida do filho, a mãe do João com 54 anos recorreu ao nosso serviço, com uma depressão diagnosticada, vítima de violência doméstica – física, psicológica, sexual e financeira – durante mais de 30 anos, sem autoestima, esperança e autonomia. Atualmente, depois de iniciar acompanhamento psicológico, encontra-se em processo de divórcio, com estatuto de vítima, em procura ativa de emprego e a restabelecer a sua autonomia e a sua vida.

Tal como com a mãe do João, ajudamos vítimas de violência doméstica a reconhecerem-se como vítimas, a apresentarem queixa e a reconstruirem a sua vida de forma autónoma e independente, livres de violência.

O José tinha apenas 3 anos quando chegou até nós com um diagnóstico de perturbação do espetro do autismo. Ajustar as rotinas às suas necessidades era o grande desafio familiar. Num trabalho em conjunto, entre terapeuta e família, encontraram-se estratégias específicas adaptadas às necessidades daquela criança, como por exemplo a utilização de um colar mordedor para a diminuição de estereotipias e regulação ou a criação de um quadro de comunicação para antecipação de mudança de contextos.

Tal como com o José, as nossas sessões adaptam-se a cada criança e utilizam-se estratégias especificas para ajudar na gestão do dia a dia familiar e participação e envolvência da criança.